Still para Toda Diva Brutos, 2016. Agência: Scuderia.

A maioria das pequenas e médias empresas de semi jóias e bijuterias não tem tempo e/ou dinheiro para contratar um fotógrafo especializado em produtos para fotografar seu catálogo.

Ou porque os lançamentos são muitos e a linha se renova rapidamente, tornando impeditivo os prazos (mesmo que mínimos) entre execução das fotos em estúdio e entrega dos arquivos para o cliente, ou porque o volume de trabalho é tão assustadoramente grande que o valor que um bom fotógrafo cobraria para capturar todas as peças (não raramente milhares) impede que estes empresários façam o investimento.

Com isto a solução que encontram é treinar um funcionário para fotografar internamente: A foto está imediatamente no e-commerce e nas redes sociais, além de reduzir os custos.

As pedras no caminho são qualidade e agilidade. Descobrem que não é tão simples obter uma boa foto só depois de perderem muito tempo e dinheiro, comprando equipamentos desnecessários, levando horas, às vezes dias, o que um fotógrafo profissional faria em minutos…

Só então procuram outra solução.

Como ganhar agilidade preservando a uniformidade de resultados?

Por isto presto consultoria sobre fotografia de jóias faz muitos anos (veja na coluna ao lado alguns clientes que já passaram pela consultoria de fotografia de produtos).

Sempre resolvemos (eu e cliente) as questões técnicas da fotografia, e graças a uma pitada de marketing durante a conversa, também descobrimos outros pontos além da fotografia que podem ajudar o negócio a melhorar o ticket médio e a falar melhor com seu público alvo.

A fotografia que você coloca nas redes sociais e site da sua empresa pode levar mais clientes a você. Ela é a primeira impressão que seu prospect tem de sua marca. Ela é a ponta do iceberg – Que é gigante: Escondido debaixo das fotografias há desenvolvimento de produto, atendimento, precificação, entrega e mais dezenas de pontos.
Se você não resolve os demais pontos, a fotografia pode levar clientes a sua empresa, mas um nó em algum outro dos pontos pode levá-los embora para sempre.

Como fotógrafo, desde que a fotografia não seja apenas bonita, mas que tenha também conteúdo (senão sua empresa joga fora seu rico dinheiro), acho o quesito mais importante do desenvolvimento da marca nas redes sociais.
Porém como marketing acho que a fotografia é só a paquera, o primeiro flerte. O casamento depende de muitos outros fatores além da estética fotográfica.

Esta aparente ambiguidade de visão me faz dar o devido peso a cada etapa do processo, um certo equilíbrio – Sem jamais abrir mão do que o cliente veio buscar (respostas técnicas sobre fotografia), porém também questionando se uma boa fotografia, e somente ela, ajudará de fato a aumentar a carteira de clientes e alavancar as vendas.

Como disse Maslow: “Se a única ferramenta que você tem é um martelo, todo problema parece prego”.

Qual o tamanho da caixa de ferramentas das pessoas que você contrata para prestar serviços para sua empresa?